fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia…
Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.
Senhor nos conclama à tarefa que o evangelho nos assinala…
Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas.
Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d’Ele para conosco significa…
Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina:
—  “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação.”

Emmanuel/ Chico Xavier

(Do livroAntologia Mediúnica Do Natal)