Estamos neste artigo convidando você a participar da história de Jesus como governador do nosso planeta. Seu amor e dedicação por nós, serão aqui abordados de uma forma ordenada e progressiva, desde a criação do planeta terra. “Jesus, o Messias das Nações” representa uma pesquisa de vários anos e que foi fruto do nosso estágio de pós-doutorado em Ciências das Religiões.

Nele vamos apresentar Jesus como sendo o ser mais elevado, além de ser o maior homem que já pisou o solo do nosso planeta. A sua história messiânica representa um marco na literatura teológica. A sua história vivida com amor entre nós, criou as mais diversas interpretações dos estudiosos que buscam definir a sua biografia.

No sentido espiritual, temos em João o Evangelista, aquele que mais nos desperta para uma profunda reflexão a respeito da missão de Jesus entre nós. Seu Evangelho nos apresenta a mais precisa revelação sobre a missão messiânica de Jesus.

Vamos verificar todas as ativas ações benéficas de Jesus sobre todas as nações e seres do planeta, legando-lhes espiritualidade e AMOR.

Jesus com o seu infinito amor por nós, tomou todas as providências para que pudéssemos ser recebidos e assistidos em qualquer região ou local do planeta terra.

A palavra Messias nos textos originais significa, primariamente, UNGIDO, além de significar também, defensor, libertador e redentor. Todos os reis de Israel foram ungidos e assim, poderiam ser considerados “messias” na acepção da palavra. No entanto, Messias ungido por Deus só existe um: Jesus.

Jesus nos revela no Evangelho de João, capítulo 17, que Ele já se encontrava com Deus antes da criação dos céus e da terra. Isto também é esclarecido por Emmanuel na obra “A Caminho da Luz”, quando nos informa que: “Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias”.

Jesus com o seu infinito amor por nós, tomou todas as providências para que pudéssemos ser recebidos e assistidos em qualquer região ou local do planeta terra.

A narração de Moisés sobre a criação do planeta no capítulo número 1 do Gênesis, é esclarecida por João Evangelista no prólogo do seu Evangelho, de uma forma profunda e muito significativa, para todos nós.

João afirma que no princípio existia o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo possuía plena e total comunhão espiritual com Deus. No princípio todas as coisas foram feitas por ele e nada do que foi feito, foi feito sem ele.

Este prólogo pode ser considerado o mais importante documento que se conhece sobre o relacionamento de Jesus com Deus. Aqui, pode ser entendido, o porquê de Jesus afirmar que ele e Deus são UM único. “Eu e o pai somos UM”. João 10:30.

Depois da ressurreição de Jesus, João recebe dele a grande inspiração mediúnica para nos esclarecer sobre os acontecimentos do momento da criação onde Jesus e Deus preparam a construção do nosso planeta. João consegue descrever o mais profundo estado do foco luminoso, que existia na união de Jesus com Deus.

No prólogo do seu Evangelho, ele apresenta de uma forma profundamente espiritual e pouco compreendida por muitos, a situação de Jesus em seu estado de profunda união com Deus no mundo da Emanação. Este mundo representa uma dimensão sutil demais para ser explicada ou descrita pelos homens.

O que pode ser afirmado sobre o Mundo da Emanação, como o próprio nome registra, é que se trata do primeiro estado formado pela Luz original. Em consequência disto, a natureza deste plano é essencialmente espiritual.  Ele antecede a Criação física propriamente dita, mas é condição indispensável para que ela venha a ocorrer de forma progressiva, nos planos sucessivos que vão se concretizando e constituem os níveis da criação, como se encontram registrado no Sefer Ietsirá ou Livro da Criação.

João foi aquele que mais comungou com a luz, com a verdade, com a vida e com o amor de Jesus. Foi o médium perfeito que Jesus preservou para esperar sua volta e por isso, o livrou do martírio.

É de João que procedem as mais importantes revelações para que possamos entender a missão imortal de Jesus entre nós.

Partindo de seus conceitos, nos foi possível tentar construir a cronologia progressiva do perfeito projeto de Jesus na criação do nosso planeta, como uma escola de aperfeiçoamento para os nossos espíritos evoluírem, durante a nossa passagem por este planeta.

Houve uma preparação de favorecimento e construção das condições indispensáveis para a origem da vida nos diversos elementos que constituem o planeta. Desde a célula primeva até os mais complexos seres, tudo foi evoluindo gradativamente chegando até o ponto que conhecemos hoje.

As diversas espécies, que viriam a ser criadas, foram codificadas geneticamente pela força espiritual amorosa do Cristo, definindo e selecionando especificamente, cada uma. Os princípios material e espiritual foram estabelecidos e cada um projetou e efetivou as formas físicas materiais ligadas as suas específicas centelhas espirituais. O corpo material foi formado a partir dos elementos da terra e com a centelha divina provinda do Cristo, originou-se o espírito, como está descrito por Moisés no seu texto original. (Gênesis 2:7)

O Corpo e o espírito são os elementos que constituem o homem, espécie animal mais evoluída e caminham juntos, onde o espírito nas diversas existências, progride através dos diversos corpos que utiliza.

Emmanuel nos informa na obra “A Caminho da Luz” que:

“As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.”

Os antropoides do período terciário evoluíram até o Neanderthal e daí ao primata e depois os homens primitivos.

O homem primitivo passa por diversos estágios evolutivos, desde o estágio inicial como o homem australopiteco, até a condição de homo sapiens. O homo sapiens inicia sua evolução habitando cavernas, onde vivia da caça e da pesca.

Em mais um estágio evolutivo, o homem deixa a caverna e passa a viver em tribos, formando as comunidades e habitando os locais, à beira dos rios, onde existia água, desenvolvendo e vivendo, agora, da agricultura.

Neste estágio, através das noções de espiritualidade surgem as primeiras religiões classificadas como primitivas. A figura do sacerdote ou sacerdotisa era muito importante e influente nesta forma de religião, pois era ele quem fazia previsões sobre uma caçada, sobre o tempo e era ainda quem curava e entrava em contato com os ancestrais da tribo.

O tema mítico dos deuses que morriam e ressuscitavam alinha-se entre os mais importantes. Esse germe do conhecimento destes ciclos: nascimento, crescimento, reprodução, morte, ressureição e reencarnação, possui origem aqui, nas primeiras tribos do nosso planeta.

Foi nesta fase, que Jesus recebeu com carinho e amor, os Espíritos advindo do planeta Capela, como hóspedes; e eles, por serem mais evoluídos em cultura, nos auxiliaram trazendo as instruções e os conhecimentos necessários à nossa evolução, cultura, moral e espiritual.

Emmanuel acrescenta que aqueles seres decaídos e degredados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo. Formaram desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Dos árias descendeu a maioria dos povos brancos da família indo-europeia; nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos. As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam.

Segundo Emmanuel no livro “A Caminho da Luz”, tendo ouvido a palavra do Divino Mestre, antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Messias, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros.
Eis porque as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário. Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus, o Messias. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias.
Na Pérsia, idealizaram a Sua trajetória, antevendo-Lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria a região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes. Temos em Isaías seu maior profeta ou médium.

Foi assim que estes espíritos de Capela trouxeram evolução na engenharia, na matemática, na astrologia, na medicina e nos legaram os calendários lunar e solar. Entre estes povos encontramos os egípcios, os maias, os astecas e os incas.

Os egípcios nos legaram a imortalidade da alma, a noção de céu e inferno, a ressurreição dos mortos com as Pirâmides e o juízo final como raízes da lei da causa e efeito. Outros legados dignos de registro foram a reencarnação e as sementes do monoteísmo como consequência de sua já implantada monolatria.

As outras nações foram também influenciadas por estes conceitos. Os povos da Ásia são exemplos destas nossas colocações que também receberam do Cristo estas revelações e como consequência, os conceitos de imortalidade da alma e reencarnação no hinduísmo e no budismo.

Teria sido entre os sumérios na Mesopotâmia, há 11 mil anos atrás, que surgiram os primeiros seres humanos com a preocupação de deixarem para nós, os registros de sua existência e passagem pela terra. É o caso dos achados nos sítios arqueológicos Gobekle Tepe, descobertos recentemente, nos anos de 1990, na Turquia. Os registros destas civilizações estão sendo descobertos constantemente, nos últimos anos, fazendo com que novos enigmas surjam a cada investigação arqueológicas.

A descoberta e as escavações sugerem fortemente que Göbekle Tepe era um local de culto e ainda, o mais antigo já descoberto até hoje. Não se imaginava possível um complexo nessa escala para uma comunidade tão antiga.

Os egípcios e os gregos foram povos capelino que receberam do Cristo grande influência espiritual. Os mistérios de Osiris, Isis e Hórus foram sucedidos pelos mistérios de Elêusis, na Grécia.

Entre os gregos, o mito simbolizava o lançar de sementes à terra e o brotar de novas colheitas, uma espécie de morte e ressurreição. No seu sentido íntimo, é a representação simbólica da história da alma, de sua descida no corpo físico e de seus sofrimentos nas trevas do esquecimento e depois sua evolução e volta à vida espiritual.

Jesus intuiu os gregos sobre a sobrevivência do espírito após a morte e sobre a ressurreição com a vida eterna para os que alcançaram a perfeição e a reencarnação para os que necessitam voltar a vida física e se aperfeiçoar. Depois, Ele mesmo pregou isto como encontramos em João, 5:28 e 29.

Os mistérios representavam as experiências espirituais do relacionamento entre os deuses, além de revelar ao iniciado, os conceitos de imortalidade da alma e da vida após a morte. Paulo de Tarso, explicando sobre a ressurreição dos mortos na sua I carta aos Coríntios, cita o grão de trigo que semeado há de nascer. Podemos ver nisto uma alusão a reencarnação e aos mistérios de Elêusis. (I Cor. 13:35-50).

Os oráculos também representam fortes ensinamentos, que provêm de costumes do Egito e que por sua vez, envolvia os deuses, as sacerdotisas e as pitonisas, sendo estas últimas, uma espécie de advinha ou profetisa que segundo as revelações do Espiritismo, era um tipo de médium.

Na análise dos “mistérios e oráculos gregos”, podemos observar, que toda a mitologia e seus mistérios representavam uma busca e uma necessidade incessante que povo o grego tinha, de um encontro com Deus. Os mistérios de Elêusis, os mistérios Órficos e Dionísicos, trouxeram revelações sobre a reencarnação como resposta às suas buscas. Um princípio da evolução e da lei do progresso providenciado por Jesus, através dos rituais de iniciação recebidos por aquele povo.

Consideramos os oráculos, como o ponto culminante de sintonia do povo grego, com o mundo espiritual, pois eles representam as origens do conhecimento e ratificação da imortalidade da alma e da comunicabilidade entre os dois planos: material e espiritual, como classifica Alan Kardec na obra, A Gênese.

As reuniões mediúnicas, estudadas e cientificamente explicadas nas obras codificadas por Alan Kardec, no século XIX, vieram esclarecer e explicar o real significado dos oráculos gregos.

Observamos que foi entre o povo hebreu que o Messias recebeu maior acolhida e aceitação plena como esperança de libertação. Um povo que foi escravizado no Egito, na Babilônia e entre os Assírios, mas que sempre confiou e esperou um defensor que os libertasse. Até hoje, ainda aguardam a chegada do seu Messias, e nesta sua longa espera já passou pela experiência de se deparar com muitos falsos messias que surgiram se intitulando como tal.

No entanto, foi no cristianismo que o Messias recebeu uma acolhida incondicional e total. Na religião cristã, não existe mais espera pelo Messias. Sabemos que Ele já chegou há dois mil anos e que o nosso Jesus, o Cristo, foi ungido por Deus e nos tem trazido consolo e proteção para todos.

No Espiritismo, a palavra messias é empregada em sua acepção literal de mensageiro ou enviado, exceção feita da ideia de redenção e de mistério particular, aos cultos cristãos.

A Doutrina dos Espíritos, nos lega grandes e elucidativas informações acerca do Messias Jesus, como Messias da humanidade. Ela traz revelações através dos Espíritos superiores e nos esclarece com racionalidade histórica, a liderança de Jesus.

Para o Espiritismo, todo Espírito encarnado tendo como objetivo cumprir uma missão especial junto à Humanidade, é um messias, na acepção geral da palavra.

Na nossa doutrina, existe uma distinção entre o Messias, propriamente dito, e os Espíritos que são simples missionários. A distinção é que, para uns, a missão é ainda uma prova, porque podem nela falhar, ao passo que para os outros é um atributo de sua superioridade.

Segundo o Espiritismo, os messias serão grandes homens entre os homens, grandes Espíritos entre os Espíritos. Eles marcarão sua passagem, entre nós, por prodígios da inteligência e da virtude, que atestam a verdadeira superioridade, bem mais do que a produção de efeitos materiais que qualquer um pode realizar.

Eles surgirão em todas as classes, em todas as posições sociais, em todas as seitas e entre todos os povos; haverá deles nas ciências, nas artes, na literatura, na política, nos chefes de estado, enfim, por toda a parte onde sua influência poderá ser útil para a difusão das ideias novas, e às reformas que lhes serão a consequência. A autoridade de sua palavra será tanto maior quanto ela estiver fundada sobre a estima e a consideração das quais estiverem cercados.

Eles não serão distinguidos, porque não vêm na Terra para nela se fazerem adorar, nem para receberem as homenagens dos homens. Eles não levarão, pois, nenhum sinal sobre a fronte; mas do mesmo modo que pela obra se reconhece o obreiro, dir-se-á que aquele que fez mais bem deve ser o maior. Sendo o Espiritismo o principal elemento regenerador, importava que um instrumento estivesse pronto quando viessem aqueles que deverão deles se servir. É o trabalho que se realiza neste momento e que os precede um pouco; mas é preciso que a grade tenha passado antes sobre a terra para purgá-la das ervas parasitas que abafam o bom grão.

Então teremos assim, que a antiga geração terá desaparecido, e uma nova geração estará em toda a sua força; a Humanidade, isenta de suas convulsões, formada de elementos novos e regenerados, entrará definitivamente e pacificamente na fase do progresso moral, que deve elevar a Terra na hierarquia dos mundos. Passando para a categoria de planeta de regeneração.

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