Todas as passagens e exemplos que nosso Amado Mestre Jesus nos deixou durante sua breve peregrinação na Terra, como encarnação do Filho muito Amado de Deus, nosso Amado Pai, são como sóis a iluminar o coração, a mente, o espírito de todo aquele que deseja lhe seguir os passos.

Quando escolhemos seguir Jesus, nossa vida se modifica por completo, pois não nos será mais possível continuarmos a alimentar velhos hábitos, que há muito estão ultrapassados, pelo bom senso, pela lógica.

E, quando despertamos para a realidade que a Doutrina Espírita nos esclarece, percebemos com mais clareza a grandeza desse imenso amor, que o Pai tem por todas as suas criaturas e o quanto Jesus Cristo nos amou e continua nos amando, batalhando pelo nosso crescimento espiritual, como espíritos eternos que somos.

Mas uma passagem, a do Filho Pródigo, nos sensibiliza em demasia, pois embora o filho tenha pretendido se desprender dos laços de amor do Pai, O abandonar, se distanciar para iniciar uma vida que ansiava, como vida só de prazeres, o Pai jamais o esquece, pelo contrário, embora tenha sido um filho ingrato, desperdiçado toda a sua herança em fantasias de sua inexperiência e ambição de sua juventude, ele é recebido de braços abertos, pois o Pai demonstra o quanto seu amor é incomensurável. Ele o recebe sem censuras, mas com uma imensa alegria e seu infinito amor.

Quanto isso é consolador, saber e sentir o amor do Pai por todos nós. Muitas vezes, nos preocupamos em demasia pelos afazeres do dia a dia, esquecendo que tem sempre alguém muito superior, que vela por nós, que nos ama. Ele jamais nos abandona, jamais, assim como o Cristo Jesus nos aguarda de braços abertos, para que caminhemos em sua direção, vivenciando-lhe seus ensinamentos e exemplos, purificando nosso mundo interior, para tornarmo-nos seus parceiros na execução de seus desígnios nas tarefas que nos competem.

Quanto consoladora é a Doutrina Espírita, que nos fortalece a fé, a confiança nesse supremo amor de Jesus por todos nós, e na infinita misericórdia de Deus.

Somos todos filhos pródigos, desejosos de retornar aos braços desse Amoroso Pai, para vivenciarmos a paz interior tão almejada, que é a real felicidade.

Somos filhos pródigos sim, é uma realidade que nos faz felizes, mas acima de tudo, sentirmo-nos filhos de Deus, herdeiros do Pai, irmãos de Jesus Cristo, é a consoladora realidade que a Doutrina Espírita nos traz, alegrando-nos o coração, fortalecendo-nos a fé, a confiança de nosso fatal destino: a perfectibilidade, como nos esclarece nosso codificador, mas também deixando muito evidente sobre nossas responsabilidades em tomadas de posições em pensamentos, palavras e atos. A sementeira é livre e a colheita é obrigatória, isso NÃO podemos esquecer.

Seguir Jesus é a meta; Exemplificar Jesus é o objetivo;
O objetivo é evidente: burilar nossos sentimentos para alcançar a perfectibilidade;

O caminho é claro: “Eu sou o caminho a verdade e a vida” – O Evangelho de Jesus na sua total e ampla pureza.

A tarefa é clara e objetiva: Vivenciar o amor, a Caridade, a compaixão, o perdão.

A luta é árdua e clara: Superar nossas limitações e inferioridades, como egoísmo, orgulho, vaidade, cupidez, luxuria, inveja, tudo, enfim, que nos distancia do Pai.

A vitória é clara e certa: “Vós sois deuses, tudo o que faço, vós podeis também e muito mais”.

Trabalhar os nossos pensamentos, sentimentos e atos, para não sermos o outro filho que, por inveja, despeito, egoísmo e ciúme, não percebeu que sempre esteve com o PAI sob sua tutela e seu infinito amor.