O Espírito Santo já foi tema de várias matérias desta coluna. Mas ele aparece muito nos comentaristas dela no site de O TEMPO (www.otempo.com.br). Daí eu voltar a ele. E recomendo as notas da minha tradução da Bíblia – Novo Testamento –, completo. contato@editorachicoxavier.com.br, 31 3637-1048 e 31 9 9989-0608.

As diferenças ajudam chegar à verdade, o que ocorre também com a política de países democráticos como o Brasil. E até são Paulo diz que grupos doutrinários diferentes contribuem com o conhecimento da verdade: “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que, também, os aprovados se tornem conhecidos entre vós.” (1 Coríntios 11: 19). Sinto-me bem, pois, por discordar de dogmas.

Só as verdades divinas serão sempre sempiternas. As humanas são temporárias. Então, os dogmas cristãos como verdades humanas e até impostas pela força, acabam mal. E meu objetivo é tentar, com todo o respeito, demonstrar que eles confrontam com a verdade.

O mais importante Espírito Santo da Bíblia é o de Deus, Pai de Jesus e de todos nós, Criador incriado e, como diz a doutrina espírita, Deus é a Inteligência Suprema e causa primeira de todas as coisas. Mas porque foi feita uma intensa e milenar divulgação pelos teólogos do dogma do Espírito Santo trinitário, não bíblico, ele se tornou o mais falado do que o Espírito Santo bíblico de Deus Pai. Mas ele pode designar também a alma de cada um de nós, pois, ela é um espírito criado por Deus, e tudo criado por Deus é santo. Um espírito humano impuro de que falam os evangelhos é aquele ainda não purificado. E assim, ele é santo somente em estado potencial ou como a semente que é uma planta, mas ainda não atualizada. Fala-se muito que nossa alma é uma ‘centelha divina’ que habita em nós’. Então, até podemos dizer que, de algum modo, somos mesmo santuários do Espírito Santo de Deus (1 Coríntios 3: 16). Mais: “Que o Deus de Nosso Senhor, Jesus Cristo, Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e revelação, para que o conheçais mais profundamente.” (Efésios 1: 17). Deus dá um espírito santo ou bom, segundo são Jerônimo na Vulgata Latina, isto é, já purificado, não mais impuro e sendo, pois, já um espírito santo atualizado. Observe-se que Deus é o doador e o espírito dado é outro. Deus mesmo, pois, não vem. Mas, para o dogma, não bíblico, criado pelos teólogos, é o próprio Espírito Santo de Deus da Terceira Pessoa Trinitária que vem.

E eles mesmos ensinam que isso é um mistério!

 PS: “A história desconhecida de Allan Kardec, o cientista do infinito”, baseada em cartas e documentos inéditos de Kardec, consultoria do pesquisador e autor de “Autonomia A História Jamais Contada do Espiritismo, Paulo Henrique de Figueiredo, com Texto de Alan Moraes, Teatro Ruth Escobar, S/ Dina Stat (Paulista), Rua dos Ingleses, 209, Bela Vista (SP), às 19h30, de8-2 a 28-3-2020. Contato: TUDUS e amoentretenimento@gmail.com